Mais de 350 alunos são impedidos de realizar a matrícula no Cedup de Tubarão
“Não podemos permitir que não haja matrícula com alunos querendo estudar!” o desabafo da professora e presidente do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina) de Tubarão, Tânia Fogaça, reflete a triste realidade do Cedup Diomício Freitas, onde estudam aproximadamente 800 alunos. O diretor geral, João Batista de Souza, afirma que ao menos 350 pessoas manifestaram o desejo de ingressarem na instituição, mas, foram impedidos pois com a determinação do governo estadual de não permitir novas matrículas, tiveram seus sonhos tolhidos. “ A divulgação desta decisão de não abrir matrículas para este semestre ocorreu um dia antes da abertura das mesmas. Ainda assim quase 400 pessoas deixaram seus nomes no que denominamos uma pré-matrícula, sem nenhuma garantia. Acredito que teríamos ainda mais estudantes se não houvesse o anúncio desta medida, pois com isto muitos nem vieram procurar por seu direito de estudar” lamenta o diretor.
As informações foram passadas ao vereador Douglas Antunes que esteve no Cedup (Centro de Educação Profissional) nesta segunda-feira a convite da presidente do sindicato. O parlamentar conversou com os professores no horário do intervalo das aulas e logo após retornou a Sessão Ordinária na Câmara de Vereadores onde transmitiu a súplica dos docentes para seus pares. “Precisamos nos unir, e dar voz a estes professores e alunos, como vereadores desta cidade temos a obrigação de buscar a solução para tal problema. É necessário que esta decisão seja revista, independente de partido. Inclusive aproveito para destacar o Requerimento 449/2018 do vereador Maurício da Silva, aprovado hoje nesta Casa Legislativa sobre a situação do nosso Cedup. Bem lembrou um daqueles professores preocupados que de lá saiu o nosso atual prefeito Joares Ponticeli” argumentou o vereador Douglas na tentativa de mobilizar todos os parlamentares tubaronenses.
Mesmo em 15 minutos, tempo em que lá esteve, o vereador e também professor Douglas Antunes ouviu relatos alarmantes. A coordenadora pedagógica do curso de Segurança do Trabalho, Silvia Farias, apresentou a preocupação de seus alunos. “Hoje mesmo fui questionada por estudantes preocupados com seus rendimentos. Caso não obtenham êxito neste primeiro semestre de 2018, só poderia continuar o curso com uma nova matrícula o que fica inviável com a determinação. Em contrapartida nós professores ficamos numa situação muito difícil porque também não podemos fazer vista grossa para o aluno que precisa estudar novamente o conteúdo que não aprendeu. Somos responsáveis pela a entrega de novos profissionais ao mercado de trabalho e não podemos abrir mão da qualidade de nossos ensinamentos” relata a coordenadora.
As informações foram passadas ao vereador Douglas Antunes que esteve no Cedup (Centro de Educação Profissional) nesta segunda-feira a convite da presidente do sindicato. O parlamentar conversou com os professores no horário do intervalo das aulas e logo após retornou a Sessão Ordinária na Câmara de Vereadores onde transmitiu a súplica dos docentes para seus pares. “Precisamos nos unir, e dar voz a estes professores e alunos, como vereadores desta cidade temos a obrigação de buscar a solução para tal problema. É necessário que esta decisão seja revista, independente de partido. Inclusive aproveito para destacar o Requerimento 449/2018 do vereador Maurício da Silva, aprovado hoje nesta Casa Legislativa sobre a situação do nosso Cedup. Bem lembrou um daqueles professores preocupados que de lá saiu o nosso atual prefeito Joares Ponticeli” argumentou o vereador Douglas na tentativa de mobilizar todos os parlamentares tubaronenses.
Mesmo em 15 minutos, tempo em que lá esteve, o vereador e também professor Douglas Antunes ouviu relatos alarmantes. A coordenadora pedagógica do curso de Segurança do Trabalho, Silvia Farias, apresentou a preocupação de seus alunos. “Hoje mesmo fui questionada por estudantes preocupados com seus rendimentos. Caso não obtenham êxito neste primeiro semestre de 2018, só poderia continuar o curso com uma nova matrícula o que fica inviável com a determinação. Em contrapartida nós professores ficamos numa situação muito difícil porque também não podemos fazer vista grossa para o aluno que precisa estudar novamente o conteúdo que não aprendeu. Somos responsáveis pela a entrega de novos profissionais ao mercado de trabalho e não podemos abrir mão da qualidade de nossos ensinamentos” relata a coordenadora.
Nesta terça-feira, 03 de julho, os professores do Cedup de Tubarão, acompanhados de autoridades regionais ligadas à área da Educação irão a Capital onde buscaram apoio na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Eles levarão ainda outras questões que envolvem o grave problema, como é o exemplo abordado pelo professor há 14 anos, Marcelo Cruz. “Não temos concurso para o ensino técnico. Somos contratados a cada novo semestre. Já sofremos muitas vezes nos meses de janeiro e fevereiro sem receber salário. Com o travamento das matrículas, mais dois semestres e a escola para. Perderíamos neste tenebroso cenário mais uma escola que atende não só Tubarão, mas toda a região da Amurel. E este não seria o primeiro caso de encerramento de atividades de escola em Tubarão. Podemos citar o João XXIII, o Mauá” reflete o professor ao ressaltar ainda a dificuldade de os professores se manterem motivados, o que ainda fazem por respeito à profissão e aos alunos.
FONT: Jornalista Joyce Santos
Em tempo: Segundo o governo de estado, através da Secretaria da Educação, a medida seria pra evitar gastos dispendiosos e evasão escolar.
A matrícula passa a ser anual, como na educação básica, em
função da evasão escolar, que chega a 40% em alguns dos 44 cursos oferecidos
nos centros profissionalizantes do Estado . Hoje, há casos de turmas com um
único aluno, como verificado no curso de Informática oferecido no Cedup de
Tubarão - no início do módulo, no primeiro semestre, eram 45 estudantes.
Ultimo parágrafo retirado do Diário Catarinense.
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