O deputado federal João Paulo Kleinübing (PSD) terá nesta quinta-feira uma conversa com o governador Raimundo Colombo, que poderá ser decisiva sobre seu futuro político e o de Santa Catarina.
A decisão de cancelar filiação no PSD e se inscrever no Democratas já estaria tomada. O cronograma da transferência também agendado. A filiação ao DEM poderia ocorrer no dia 8 de março, quando o Democratas realiza convenção nacional para eleger presidente o prefeito de Salvador, ACM Neto. Seria um dia após o inicio do prazo de mudança de partidos dos deputados federais e estaduais, de acordo com a nova lei.
Filiado, Kleinübing assumiria imediatamente a presidência do diretório estadual do DEM, sucedendo o ex-deputado Paulo Gouvea da Costa, antigo auxiliar de seu pai, o falecido senador Vilson Kleinübing, e seu secretário no governo estadual.
Nos bastidores se especula que Kleinübing assumiria logo a candidatura a governador para se transformar no fato novo da disputa. Lideraria uma nova coligação que já está sendo cogitada. Teria o deputado Gelson Merisio (PSD) de vice-governador, o deputado Esperidião Amin (PP) e Raimundo Colombo (PSD) como candidatos ao Senado.
A mudança de partido pelo atual coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense vem sendo cogitada desde meados de 2017. Kleinübing sentia-se desconfortável no PSD, em razão dos fatos no cenário nacional. O presidente Gilberto Kassab levou o partido a apoiar Dilma Rousseff, foi seu ministro durante algum tempo e depois passou a apoiar Michel Temer, continuando ministro de Estado.
Há, também, motivação ideológica. O deputado entende que no DEM estará mais confortável do que no PSD, uma hora aliado do PT e outra do PMDB, os dois partidos que combateu durante toda sua vida.
Finalmente, a questão familiar. Seu pai, Vilson Kleinübing, tinha formação e atuação liberal, muito mais identificada com o Democratas do que com o PSD.
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